O pai biológico de Steve Jobs afirma em entrevista ao Daily Mail que gostava de conhecer o filho antes de este morrer e confessa que se arrepende de não ter impedido que este fosse dado para adopção.
Abdulfattah John Jandali, imigrante sírio vice-presidente de um casino nos Estados Unidos, afirmou que só há poucos anos soube que Steve Jobs era o filho que tinha dado para adopção há 50 anos.
Na altura, conta Jandali, enviou alguns e-mails ao CEO da Apple, mas admitiu que o seu orgulho «ao estilo sírio» o impediu de telefonar. «Vai ter de ser Steve a ligar-me, porque o meu orgulho sírio não quer que ele pense que estou atrás da sua fortuna», disse.
De acordo com o New York Post, a sua ex-mulher Joanne Simpson deu o filho para adopção porque o pai não aprovava o seu casamento com um sírio. Jandali garante que a sua vontade na altura era ficar com o filho.
Joanne mudou-se para São Francisco em 1955, teve o filho sozinha e deu-o para adopção. «Eu estava muito apaixonado pela Joanne. Mas, infelizmente, o pai dela era um tirano e proibiu-a de se casar comigo por eu ser sírio», conta na entrevista ao Daily Mail.
O pai de Joanne acabaria por morrer meses depois do nascimento de Jobs. Foi aí que o casal se reconciliou e acabou por casar e ter mais filhos. «Depois de voltarmos a estar juntos, Joanne quis voltar atrás no processo de adopção, mas não havia nada que pudéssemos fazer».
«Estaria a mentir se dissesse que não me entristece não ter feito parte da incrível viagem que foi a vida do meu filho. Que pai não pensaria isso? E pensaria o mesmo se ele não fosse presidente de uma gigantesca empresa de sucesso», disse na mesma entrevista.
Jandali diz que espera um telefonema de Steve Jobs. «Um convite para um café com ele faria de mim um homem muito feliz».
Steve Jobs está com cancro em fase terminal e demitiu-se nesta semana do cargo de presidente da Apple.
Fonte: SOL
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